A POESIA
ativa,
ou melhor:
subversiva.
Pode ser
sem métrica
e até sem rima.
Mas
de maneira alguma
poderá sofismar.
A poesia não pode
ser infensa ao amor
alérgica ao lirismo.
A poesia tem que ser
uma vertigem
um devaneio
que alcance a fímbria
dos corações
levando-lhes não apenas
cantilenas
mas sim
algumas verdades
mesmo que sejam
nuas e
cruas.
Junho de 1985
Nenhum comentário:
Postar um comentário